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Análise geoespacial: veja 3 dicas de como usá-la em seu trabalho
A análise geoespacial envolve a coleta, processamento, modelagem e visualização de dados sobre locais específicos, com informações sobre o tempo e localização
análise geoespacial
SpectraX - 6 de maio de 2025

As tecnologias mudaram nossa forma de ver o mundo e isso tem tudo a ver com a análise geoespacial. Por mais simples que seja, pesquisar um local por meio de um aplicativo no celular já é uma análise, seja para ir a um restaurante ou a uma cidade.

 

Mas aqui vamos falar de algo mais avançado: o uso da análise geoespacial para atividades profissionais, em 3 dicas muito valiosas. E não se preocupe: tudo é muito simples e fácil de usar – a parte mais difícil e trabalhosa fica por conta dos nossos cientistas, que são feras em entregar soluções de alto impacto para diferentes setores, do urbano ao rural.

 

Aproveite a leitura!

 

 

Dica 1: use dados geoespaciais para entender melhor o seu território

 

Antes disso, compreenda a si mesmo e seus hábitos como uma fonte rica de informações: onde mora, como se locomove, seus destinos preferidos. Tudo está passível de ser registrado por algum app em seu celular, mesmo sem às vezes você saber.

 

Não se assuste com isso, pois essa “vigia” não funciona como um “big brother” e ninguém vai interferir no que você faz, ao contrário: com base nos seus dados, vai te sugerir algo que você talvez ache legal, como uma comida ou serviço novo de um restaurante.

 

Isso porque seus hábitos, da hora que acorda até a hora que dorme, abastecem o banco de dados do app, que os processa, analisa e te envia sugestões, tudo de forma automatizada. E assim ele vai entendendo melhor você cada vez mais e isso é um tipo de análise geoespacial.

 

Por outro lado, existem aplicativos e sistemas computacionais mais sofisticados que te ajudam a entender melhor o seu território, seja na cidade ou no campo.

 

Digamos que você trabalhe na área administrativa de uma grande varejista de alimentos, com filiais em várias cidades. Sua cadeia de fornecedores precisa estar bem estruturada para não faltar os produtos.

 

Mas, se algum dos fornecedores não puder fazer a entrega no prazo combinado por conta de algum evento climático extremo, o que vai fazer? A depender da gravidade do problema, esses fornecedores podem levar dias ou semanas para regularizar a situação.  

 

Então você para e pensa em alternativas. Começa a analisar as opções e em como reduzir os riscos das suas operações.

 

A melhor delas, com certeza, será recorrer à análise geoespacial, por meio da qual é possível praticar a inteligência territorial, que, essencialmente, vai te ajudar a analisar os riscos, identificando-os de forma prévia para que você se antecipe as ameaças às suas operações de supply chain. Saiba mais detalhes de como isso funciona.

 

 

Análise geoespacial no supply chain

 

Vamos tomar como exemplo o fornecimento de soja, principal commodity agrícola no Brasil, onde os eventos climáticos extremos, como as enchentes do Rio Grande do Sul, em 2024, preocupam cada vez mais.

 

No campo, enchentes causam problemas graves de vários tipos: encharcam lavouras, danificam maquinários, alagam armazéns, destroem estradas, tornam a produção agrícola inviável.

 

No caminho pra cidade, mais problemas: trânsito pelas rodovias inviabilizado, seja por deslizamentos de terra, queda de árvores ou pontes.

 

São situações que muitas vezes temos que lidar, mas que a análise geoespacial pode nos ajudar a encontrar soluções de uma forma mais rápida.


Nesse caso da soja, por exemplo, é possível fazer o mapeamento de todos os armazéns e silos do Brasil, usando a plataforma da ESG SpectraX, que ainda te dá as rotas dasrodovias estaduais e federais numa visualização só. Tem ainda informações sobre o proprietário e o tipo.

 

 

Mapa ESG

 

Os pontos em roxo no mapa são todos silos. As linhas em laranja as e vermelho as rodovias estaduais e federais. Praticidade e eficiência para o seu supply chain.

 

 

E a mesma lógica da soja serve para quem trabalha com etanol: a plataforma oferece o mapeamento completo das usinas espalhadas pelo Brasil, com informações sobre localização, nome do proprietário, situação (se ativa ou não) e o tipo.

 

 

 

Visualização das usinas de etanol espalhadas pelo Brasil na ESG SpectraX

 

 

A análise geoespacial, então, vai te ajudar a superar os desafios da logística, oferecendo dados assertivos para o seu planejamento estratégico da cadeia de fornecedores.

 

Faça uma experiência com o plano gratuito: clique aqui para acessar a plataforma com sua conta no Google ou fazer o seu cadastro com outro email, se preferir.

 

Bom, então, essa foi a nossa primeira dica e agora vamos à segunda.

 

 

Dica 2: aposte nos satélites para monitorar a sua cidade

 

Na dica 2, vamos sair do campo para a cidade. A análise geoespacial aqui tem uma outra finalidade: proporcionar mais eficiência à gestão municipal e, com isso, mais qualidade de vida para a população, por meio do monitoramento urbano com imagens de satélite.

 

Avançando um pouco mais no assunto, estamos falando das cidades inteligentes, também chamadas de smart cities, que usam sensores, como os embarcados em satélites, para captar dados sobre o território municipal, auxiliando também a gestão no monitoramento do campo, no ponto de vista da fiscalização e da prevenção de desastres.

 

Diversas cidades do Brasil já usam satélites em seus sistemas de monitoramento, a exemplo de São Paulo, Ubatuba, Santos e Maceió para várias finalidades, como:

 

  • fiscalização urbana e ambiental;

  • monitoramento da vegetação urbana e alterações na cobertura vegetal;

  • construções irregulares;

  • movimentações de terras em áreas de risco;

  • prevenção de desastres naturais, como deslizamentos e erosões;

  • prevenção de riscos climáticos;

  • identificação de alterações no solo.

 

 

Monitoramento por satélite ajuda a prever desastres, como em áreas de encostas.

 

Monitoramento por satélite ajuda a prever desastres, como em áreas de encostas.

(Foto: Agência Fapesb

 

 

No Maranhão, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, foi mais além: passou a usar imagens de satélite de alta resolução e com inteligência artificial para lançar autos de infração. O sistema utiliza dados geoespaciais, séries temporais de sensoriamento remoto e análise inteligente para rastrear a produção rural.

 

 

Sistema de monitoramento para cidades

 

Um jeito simples e sofisticado de você usar imagens de satélite na gestão municipal é por meio da plataforma City-SpectraX, que possui tecnologia avançada para auxiliar as cidades inteligentes no monitoramento urbano e na prevenção de riscos climáticos, bem como no planejamento urbano.

 

A plataforma utiliza sensoriamento remoto e machine learning para oferecer insights estratégicos quase em tempo real, o que garante decisões rápidas, precisas e sustentáveis.

 

A City-SpectraX combina “Bricks and Bytes”: une dados e análises territoriais avançadas para fornecer uma visão completa da cidade. As informações podem ser compartilhadas entre prefeitos, secretários e agentes que atuam na linha de frente.

 

Entre em contato e saiba mais!

 

 

Dica 3: automatize análises com inteligência artificial e ganhe escala

 

Esta dica 3 é a mais valiosa. Isso porque estamos tratando de automatização de tarefas por meio do uso da inteligência artificial, o que torna a sua análise geoespacial muito mais eficiente e faz com que ela ganhe escala.

 

É o caso, por exemplo, do Estado do Maranhão, onde satélites e algoritmos de IA monitoram áreas rurais de forma automatizada, e com isso conseguiram identificar omissões na venda de grãos que ultrapassam os R$ 45 milhões, o que resultou em ICMS devido de R$ 8 milhões. Isso é um ganho de escala no monitoramento.  

 

Outro exemplo dessa combinação entre imagens de satélite e IA é em Santos, onde o sistema permite monitorar e prevenir riscos climáticos com base em 16 parâmetros, como suscetibilidade do solo, nível de encharcamento e densidade populacional. Isso tem ajudado a Prefeitura a prever deslizamentos de encostas e outros desastres naturais.

 

Mas, então, você deve se perguntar: como fazer isso? É simples: basta acessar a plataforma daESG da SpectraX, que já tem atualmente mais de 10 milhões de hectares monitorados.

 

Além de escala, você ganha eficiência, transparência e precisão com uma solução desenvolvida com base em estudos realizados porcientistas em sensoriamento remoto, referências internacionais em suas áreas de atuação. Nossas soluções são pura ciência.  

 

 

A ciência na base da análise geoespacial

 

São mais de 15 anos de pesquisas em sensoriamento remoto, com dezenas de artigos científicos publicados em revistas internacionais e algoritmos usados como referência por instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas), World Economic Forum e CEBRI (Centro Brasileiro de Relações Internacionais).   

 

A ciência está no DNA dassoluções da SpectraX em análise geoespacial, o que impõe à empresa um caráter de deep tech, como são chamadas as startups que produzem soluções (produtos ou serviços) a partir do conhecimento científico.

 

Assim, ao utilizar o sistema ESG SpectraX ou City-SpectraX você estará trabalhando com o que há de mais avançado em sistema de sensoriamento remoto e machine learning do Brasil. E, mesmo sendo bastante avançada, as plataformas proporcionam ao usuário uma excelente experiência, devido a sua simplicidade para utilização.

 

Confira neste vídeo:

 

 

 

Na plataforma ESG SpectraX, além de acesso aos dados de análises geoespaciais, são emitidos relatórios que podem ser utilizados para o compliance da sua empresa e colaborar com a transparência e rastreabilidade da cadeia de alimentos e o cumprimento de normas como a Moratória da Soja e a EUDR, a lei antidesmatamento da União Europeia.


Outras ferramentas importantes são o monitoramento de áreas com potenciais para crédito de carbono, monitoramento de safra com base em índices de vegetação, bem como análises socioambientais e desmatamento nos 6 biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa. 

 

 

 Conclusão

 

A análise geoespacial é mais do que uma tendência: é uma ferramenta poderosa para decisões estratégicas, tanto no campo quanto na cidade.

 

Ao combiná-la com tecnologias como inteligência artificial e sensoriamento remoto, você torna o seu negócio ou sua gestão pública mais eficiente, precisa e ganha escala.

 

Comece agora a explorar esse potencial com as soluções da SpectraX.