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Monitoramento de safra: antecipe riscos climáticos e de mercado
Monitoramento de safra: descubra como as análises geoespaciais, com uso do sensoriamento remoto, estão transformando o supply chain no agronegócio
monitoramento safra
agronegócio
SpectraX - 17 de março de 2025

Monitorar a safra é essencial para quem atua na cadeia de suprimentos (ou supply chain) do agronegócio no Brasil, sobretudo de grãos.

 

Com as mudanças climáticas, cada vez mais intensas, e as oscilações de mercado é necessário usar tecnologias avançadas para prever riscos com mais eficiência.

 

Dentre essas tecnologias, estão o sensoriamento remoto por imagens de satélite e os modelos agrometeorológicos, usados nas análises geoespaciais.

 

Por meio delas é possível monitorar quase em tempo real os potenciais riscos climáticos e de mercado que podem afetar o fornecimento dos produtos.

 

Veja neste artigo como utilizar essas tecnologias e quais são seus benefícios. Boa leitura!

 

 

O que é o monitoramento de safras?

 

O monitoramento de safra visa acompanhar o desenvolvimento das culturas agrícolas durante todo o seu ciclo e ter informações sobre a oferta de determinado produto.   

 

Realizar esse acompanhamento é importante para agricultores e para quem compra suas produções para abastecer a cadeia de suprimentos.

 

No campo, o monitoramento é usado para planejar melhor a colheita, providenciar a quantidade de pessoas e maquinários adequados e estimar o rendimento.

 

Para a cadeia de suprimentos, o monitoramento da safra é também de grande valia, já que os preços dos alimentos são muito influenciados pela lei da oferta.

 

Oficialmente, no Brasil, o acompanhamento da safra é realizado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que avalia os grãos, fibras, café e cana-de-açúcar

 

Os levantamentos mostram análises fitotécnicas e econômicas, área plantada, produtividade, produção, monitoramento agrícola, clima, suprimento, demanda e análise de mercado.


Além disso, o órgão produz o Boletim de Monitoramento Agrícola dos cultivos de verão, onde são apresentados o monitoramento agrometeorológico, espectral e o monitoramento das lavouras.

 

imagem condições das lavouras

Ilustração mostra condições das lavouras de Verão no Brasil

(Fonte: Conab)

 

O boletim de fevereiro, por exemplo, apontou que o Centro-Norte do Brasil recebeu chuvas abundantes, beneficiando os cultivos, apesar de interferências na semeadura e colheita.

 

No Semiárido do Nordeste, o déficit hídrico prejudicou lavouras de feijão e milho. No Rio Grande do Sul, as chuvas reduziram a restrição hídrica, mas as altas temperaturas aceleraram a perda de umidade do solo.

 

Segundo o boletim da Conab, dados espectrais de imagens de satélite indicam boas condições para as lavouras: a soja apresenta evolução acima da média, apesar da desaceleração no crescimento em algumas regiões devido à falta de chuvas.


O arroz segue em boas condições, com colheitas iniciadas no Rio Grande do Sul e bons resultados em Santa Catarina, favorecidos pelo clima e disponibilidade hídrica.

 

 

Como fazer monitoramento da lavoura?

 

O monitoramento da lavoura deve ser feito desde a sua implantação. É de grande importância saber a data do plantio e acompanhar os estágios de desenvolvimento da planta para verificar se está dentro do previsto.

 

Diversas ferramentas tecnológicas possibilitam um acompanhamento mais preciso das plantas, sendo uma das mais eficientes para a cultura de grãos o sensoriamento remoto por meio de imagens de satélites.  


A partir dos dados dessas imagens é possível obter índices de vegetação que indicam o desenvolvimento das plantas em cada fase, sendo o mais popular deles o EVI (Índice de Vegetação Realçado, na sigla em inglês).

 

 image do índice de vetação EVI

 

Imagem de EVI de uma área de produção agrícola de soja

(Fonte: SpectraX)

 

A correlação entre os dados dos índices de vegetação é comprovado por diversos estudos científicos. Mas é preciso ter conhecimento sobre os índices para saber interpretá-los da maneira correta durante o acompanhamento da safra. 

 

Além disso, é essencial também o acompanhamento do clima, o que pode ser feito por meio do sensoriamento remoto por imagens de satélite e a análise de dados históricos sobre precipitação, e assim fazer previsões precisas. 

 

A Conab, por exemplo, faz o monitoramento agrometeorológico para o acompanhamento da safra, com dados de instituições parceiras, como INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), que possui o SISDAGRO (Sistema de Suporte à Decisão na Agropecuária).  

 

Os modelos agrometeorológicos também são de grande importância para o monitoramento de safra. Eles são representações matemáticas que relacionam a produtividade das culturas agrícolas com as variáveis meteorológicas.


Assim, podem ser utilizados para estimar a produtividade de cultivos e auxiliar no planejamento agrícola e na cadeia de suprimentos, o que influencia também no preço dos produtos. Por isso, é essencial se atentar para os riscos climáticos e de mercado.   

 

 

Riscos climáticos no agronegócio

 

Os riscos climáticos no agronegócio indicam a probabilidade de eventos meteorológicos extremos afetarem a produção agrícola, a exemplo de secas, altas temperaturas, excesso de chuvas, inundações, geadas e granizo.

 

De acordo com um estudo da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), os eventos climáticos extremos causam perdas de cerca de R$ 11 bilhões por ano.


Na atualidade, 75% dos alimentos do mundo são gerados a partir de 12 espécies de plantas e cinco espécies de animais, o que torna o sistema alimentar muito suscetível aos riscos inerentes à atividade agrícola, como pragas e doenças em animais e plantas, situação que tem se agravado por conta do clima.

 

As principais consequências dos efeitos climáticos no agronegócio são:

 

  • perdas parciais ou totais de produção;

  • desabastecimento da cadeia de suprimentos;

  • redução das exportações;

  • diminuição dos postos de emprego (diretos e indiretos);

  • aumento da volatilidade na produção e renda dos agricultores;

  • elevação dos preços dos alimentos;

  • insegurança alimentar.

 

Neste sentido, a utilização de ferramentas tecnológicas avançadas que possam fornecer dados mais precisos sobre condições climáticas extremas em curto e médio prazo é de extrema importância para o sucesso do supply chain ou a redução dos possíveis impactos.

 

Com informações confiáveis, é possível buscar por alternativas mais seguras e em tempo hábil, evitando que haja um desabastecimento de determinados produtos.

 

Além dos riscos climáticos, é preciso ter atenção com:

 

  • riscos sanitários;

  • riscos de gestão de recursos naturais;

  • riscos relacionados à disponibilidade energética.

 

Por isso também a importância de políticas públicas que incentivem a utilização de tecnologias e energias renováveis, para uma produção agrícola mais sustentável.

 

 

Riscos de mercado no agronegócio

 

Os riscos de mercado estão relacionados com a volatilidade dos preços, a demanda global, taxas de câmbio e a política comercial dos alimentos, que muitas vezes é influenciada por fatores climáticos e impactam a produção e a rentabilidade do setor.


O Brasil, por ser um dos principais players globais do agronegócio, é muito dependente das oscilações do mercado internacional, o que obriga aos atores do setor, sobretudo da cadeia de suprimentos, a acompanhar de perto tudo o que acontece. 

Os principais riscos de mercado no agro são:

 

  • as flutuações de preços das commodities;

  • variações da demanda global;

  • políticas comerciais;

  • oscilações cambiais;

  • dificuldades ou restrições de acesso ao crédito rural.

 

Se faz necessário, neste sentido, que as estratégias de gestão de riscos estejam alinhadas, devendo o mapeamento dos processos incluir os diversos fatores que podem afetar o supply chain, projetar cenários futuros e desenvolver planos de mitigação.

 

 

Geotecnologias da SpectraX para o monitoramento de safras

 

A SpectraX possui o que há de mais avançado em análise de dados geoespaciais para o monitoramento de safras agrícolas e a redução dos riscos climáticos e de mercado.

 

Suas tecnologias são fundamentadas na Ciência de Dados do Território, com técnicas avançadas de sensoriamento remoto e machine learning, combinadas com dados climáticos precisos.

 

O enfoque principal é a cultura da soja, além de outras safras agrícolas e florestais, com precisão de 98% na estimativa das safras agrícolas – único no mercado.

 

Os serviços da SpectraX são resultados de mais de 15 anos de pesquisas científicas, realizadas por experts em análises de dados geoespaciais e sensoriamento remoto, cujas produções acadêmicas são referência no setor.

 

A busca pela excelência científica com rigor metodológico e inovação contínua, com aplicação da inteligência artificial e outras tecnologias de ponta, é uma constante na SpectraX, visando com isso fornecer soluções precisas em mapeamento, sensoriamento remoto e inteligência territorial

 

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Conclusão

 

O monitoramento de safra com o uso de geotecnologias avançadas para utilizar na prevenção de riscos climáticos e de mercado são fundamentais para o planejamento e o desenvolvimento de ações emergenciais na cadeia de suprimentos.

 

Na SpectraX você encontra as ferramentas mais adequadas para suas análises, com alta precisão (98%) das previsões de safras agrícolas, sobretudo soja, além do monitoramento climático. 

 

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