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Como mapear usinas de etanol usando dados geoespaciais
Descubra como localizar e monitorar usinas de etanol por estado e tipo (milho ou açúcar) com o uso de dados geoespaciais para decisões mais estratégicas
usinas etanol
SpectraX - 21 de maio de 2025

Com a crescente demanda por biocombustíveis, na esteira da sustentabilidade e do ESG, fazer o mapeamento das usinas de etanol passou a ser estratégico para empresas do setor sucroenergético, investidores e formuladores de políticas públicas.

 

Tecnologias como sensoriamento remoto por imagens de satélite e uso de inteligência artificial para a análise de dados geoespaciais ajudam a fazer esse mapeamento de forma eficiente e integrada com informações sobre produção, tipo, logística e mercado.

 

É o que oferece, por exemplo, a plataforma ESG SpectraX, que informa ainda se a usina está em ativa, inativa ou em construção, empresa responsável e suas principais vias de acesso.


Veja neste artigo como o mapeamento com sensoriamento remoto pode ser feito, quais ferramentas utilizar e como a análise de dados geoespaciais pode trazer para você insights valiosos para decisões de negócios. Boa leitura!

 

 

Usinas de etanol no Brasil e a demanda por biocombustíveis

 

Você sabia que o Brasil tem 360 usinas de etanol e mais 15 a caminho? Pois é, e a demanda continua a crescer por empreendimentos desse tipo por conta da alta procura pelos biocombustíveis, tanto no Brasil quanto no exterior.

 

Até 2027, de acordo com um relatório da IEA (International Energy Agency), a demanda global por biocombustíveis deve aumentar 22%, o equivalente a 35 bilhões de litros adicionais por ano, refletindo impulso no Brasil, Canadá, Estados Unidos, Indonésia e Índia, representam 80% da expansão no mundo.

 

Ainda de acordo com o relatório, a maior parte do crescimento será impulsionada pela produção de biodiesel, com destaque para o uso de resíduos como matéria-prima, alinhando o discurso à prática nas metas de redução dos impactos das mudanças climáticas.

 

Produtos como o biojet, produzidos a partir da biomassa, também estão se destacando no mercado por suas menores emissões de partículas, se comparado a outros combustíveis fósseis.

 

Essa é uma área que o Brasil tem muito a ganhar em termos econômicos e, sobretudo, em sustentabilidade e geração de créditos de carbono. Isso porque vem da cana o maior programa de descarbonização do mundo, o RenovaBio (Política Nacional de Biocombustíveis).

 

Além disso, o principal concorrente do país são os Estados Unidos, que possuem menos da metade da quantidade de usinas que o Brasil e por lá as usinas deles, a maior parte, são de milho. Por aqui, a maior parte da produção de etanol ainda é de cana (53%), mas o etanol de milho já chega a 38,4%. 

 

Produção de cana no Brasil e uso de matérias primas

 

Produção de cana no Brasil e uso de matérias primas

(Fonte: ANP)

 

Neste contexto, as usinas de etanol exercem papel de grande importância, ao serem responsáveis por parte da produção de cana e milho, além de comprar de fornecedores e abastecer o mercado com combustíveis sustentáveis. 

 

 

Produção de etanol no Brasil

 

A produção de etanol no Brasil tem sido bastante influenciada pelos efeitos das mudanças climáticas nas lavouras de cana. Para a safra 2025/26, por exemplo, a queda será de 2% por conta de fatores relacionados ao clima, como secas, altas temperaturas e incêndios nos canaviais do Sudeste, maior produtora de cana.

 

De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil deve colher 663,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, com área de produção relativamente estável em relação à safra passada, totalizando 8,79 milhões de hectares (+0,3%).

 

Os dados são do 1º Levantamento da Cara de Cana-de-Açúcar, segundo o qual a produtividade média dos canaviais está estimada em 75.451 quilos por hectare, resultado que representa queda de 2,3% na comparação com a safra de 2024/25.


Contudo, mesmo com essa queda de 2%, há uma expectativa de incremento na produção de açúcar, podendo chegar a 45,9 milhões de toneladas. Já a produção de etanol (somando milho e cana) deve reduzir 1%, com produção de 36,82 bilhões de litros.

 

 

Panorama do mercado de etanol

 

Na avaliação da Conab, a safra 2025/26 da cana-de-açúcar no Brasil começa com expectativas positivas, apesar dos desafios climáticos.

 

No mercado de açúcar, o país mantém alta competitividade internacional devido aos baixos custos de produção e à possível redução na oferta de grandes produtores como Índia e Tailândia, o que pode sustentar os preços globais.

 

Para o etanol, a demanda interna segue dependente da competitividade frente à gasolina. A produção a partir do milho, em expansão, tem reforçado a oferta e garantindo maior estabilidade ao mercado, especialmente na entressafra da cana.

 

A tendência, segundo a Conab, é que essa diversificação continue, ajudando a suprir a demanda e a conter a volatilidade dos preços.

 

 

Por que mapear usinas de etanol?

 

Diante de um mercado em ascensão e com cenários de risco climático, o mapeamento das usinas de etanol será uma importante ferramenta para tomada de decisão.

 

A partir do mapeamento, será possível entender melhor a distribuição espacial tanto da produção de cana e milho, incluindo de produtores rurais, quanto de etanol diretamente nas usinas. 

 

Assim, você pode planejar melhor a sua logística e analisar áreas de concentração e dispersão de fornecedores de cana e de produção de etanol. A análise de cenários de risco, sobretudo o climático, é também essencial para definir quais ações serão tomadas.

 

A análise geoespacial das usinas de etanol possibilita ainda que você avalie a concorrência e a sua capacidade instalada, além de outras informações valiosas para tomada de decisões sobre expansão, compra ou parceria.

 

Outro ponto importante é a rastreabilidade. Com o aumento das exigências em torno das práticas ESG e da origem dos biocombustíveis, mapear usinas e suas cadeias de suprimento ajuda a garantir transparência e conformidade com regulações nacionais e internacionais.

 

Para isso, tecnologias como sensoriamento remoto, inteligência artificial e plataformas geoespaciais facilitam o cruzamento de dados públicos e privados, permitindo monitorar status operacional (ativa, inativa ou em construção), vias de acesso, áreas de influência e impactos ambientais associados à operação de cada usina.


Esses dados também contribuem com políticas públicas, incentivos fiscais e estratégias de descarbonização, como o RenovaBio, fortalecendo a imagem do setor como vetor de uma economia de baixo carbono.

 

 

3 dicas de como mapear usinas de etanol

 

O mapeamento de usinas de etanol vai muito além de apenas localizá-las em um mapa: envolve uma análise estratégica baseada em dados geoespaciais, que conecta análise de dados espaciais, tempo e logística para melhorar as operações do supply chain.

 

Com o avanço das plataformas de sensoriamento remoto e análise territorial, como a ESG SpectraX, esse processo se tornou simples, visual e acessível.

 

Veja mais detalhes no vídeo abaixo:

 

 

 

A seguir, veja 3 dicas de como realizar esse mapeamento usando a análise geoespacial.

 

 

1. Utilizar plataforma especializada em análise geoespacial

 

A plataforma ESG SpectraX oferece o mapeamento completo das usinas de etanol no Brasil. Com ela, é possível visualizar:

 

  • A localização precisa das usinas;

  • O nome do proprietário;

  • A situação operacional (ativa ou não);

  • O tipo de usina (etanol, açúcar ou mista);

  • A infraestrutura logística, como rodovias estaduais e federais próximas.

 

Essas informações são fundamentais para compreender os pontos fortes e vulneráveis da malha produtiva e distributiva.

 

 

2. Integre as informações ao seu planejamento logístico

 

A análise geoespacial permite conectar as usinas às rotas de distribuição, identificando riscos e oportunidades com base em eventos ambientais (como secas e enchentes), infraestrutura precária ou até mudanças no uso do solo.

 

A partir desses cruzamentos de dados, você pode:

 

  • Reduzir riscos logísticos, evitando usinas localizadas em áreas de risco climático;

  • Planejar rotas alternativas em caso de interrupções;

  • Melhorar o tempo de resposta diante de imprevistos;

  • Aumentar a eficiência da cadeia de suprimentos de etanol.

 

 

3. Visualize tudo de forma centralizada e intuitiva

 

A grande vantagem da ESG SpectraX é a visualização simplificada. Em uma única tela, você acessa:

 

  • Camadas geográficas com pontos de usinas (em azul as de cana e em laranja as de milho);

  • Linhas de rodovias estaduais e federais (em laranja e vermelho);

  • Possibilidade de aplicar filtros por tipo, status e localização;

  • Integração com relatórios ESG, rastreabilidade e compliance ambiental.

 

Assim, com esses dados, sua empresa pode tomar decisões mais assertivas, tanto para expansão da malha logística quanto para parcerias estratégicas com fornecedores de etanol.

 

A análise geoespacial, portanto, não é apenas uma ferramenta visual: é uma aliada do desempenho operacional, da sustentabilidade e da inteligência territorial.

 

Seja para abastecer cidades ou atender o setor industrial, entender a localização e o contexto de cada usina é essencial para garantir eficiência, segurança e competitividade no setor de biocombustíveis.

 

 

Conclusão

 

Suas estratégias de atuação no mercado de etanol serão muito mais eficientes com informações amparadas em análises geoespaciais sobre as usinas de etanol.

 

As diversas informações que você precisa estão unidas em uma única plataforma: a ESG SpectraX. Entre agora e faça seu cadastro gratuito.

 

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