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Deep tech: a nova fronteira da análise territorial
O termo Deep Tech significa tecnologia profunda e refere-se a empresas cujos produtos ou serviços são criados a partir de pesquisas científicas
deep tech
SpectraX - 6 de maio de 2025

Se você já ouviu falar por aí em deep tech, deve saber que são empresas que utilizam tecnologias avançadas. Porém, é mais do que isso: elas criam suas próprias tecnologias após anos de testes e validação por meio de pesquisas científicas.

 

Não à toa deep tech significa tecnologia profunda: as soluções criadas por essas empresas têm o poder de transformar indústrias e desenvolver novos mercados a partir dos produtos e serviços inovadores de alto nível e impacto global.  

 

No Brasil, o total de empresas desse tipo já chegam a 875, sendo 50% voltadas para serviços no agronegócio. É o caso da SpectraX, que está na linha de frente da nova fronteira da análise territorial no Brasil.


Estamos falando de uma startup cujos líderes são cientistas renomados em nível internacional, com publicações científicas de referência na área de sensoriamento remoto e machine learning. Saiba mais detalhes neste artigo. Boa leitura!

 

 

 O que são deep techs?

 

Deep techs são empresas de tecnologia profunda. Suas soluções de excelência são criadas após anos de estudos científicos, onde são submetidas a testes e validações rigorosas.

 

Muitas dessas pesquisas são realizadas com a participação de equipes multidisciplinares, o que eleva a complexidade dos modelos gerados e favorece a alta qualidade do produto final.

 

As soluções tecnológicas criadas pelas deep techs também são chamadas de hard tech (tecnologia difícil), tough tech (tecnologia resistente) ou frontier tech (tecnologia de fronteira).

 

Em teoria, essas nomenclaturas servem para diferenciá-las das tecnologias puramente digitais, criadas em ambientes não científicos e disponibilizadas no mercado sem que suas soluções passem antes pelo crivo da análise técnica de alto nível e independente.

 

Além disso, as soluções criadas pelas deep techs possuem a característica de serem originais ao serem transformadas em produtos ou serviços pela primeira vez.

 

De acordo com o relatório Deep Techs Brasil 2024, essas tecnologias são classificadas com base em cinco critérios:

 

  1. posicionamento na fronteira do conhecimento;

  2. possuir ciclos de P&D (pesquisa e desenvolvimento) longos e incertos;

  3. estar relacionada a produtos tangíveis e processos de industrialização, conectada ao ecossistema, especialmente instituições de ensino superior;

  4. que seja orientada para solução de problemas ou guiada por uma missão;

  5. e cujo foco seja a criação de um espaço de opções e em um ciclo dinâmico de mitigação de riscos.

      

Assim, o objetivo principal de uma deep tech é tornar-se alicerce para produtos ou serviços, ao superar os desafios do desenvolvimento e se estabelecer como produto viável, com ganho de escala e presença fundamental no funcionamento das organizações e na vida das pessoas.

 

 

Cenário de investimentos em deep techs

 

Por conta da importância das suas soluções, as deep techs vem ganhando destaque no cenário de investimento, industrial, governamental e acadêmico.

 

Nas indústrias, elas chamam a atenção por dois motivos: 1) o potencial risco de perder mercado e 2) a oportunidade de se manterem competitivas.

 

Os governos, por sua vez, veem as deep techs como uma forma de atrair talentos, criar negócios globais, solucionar problemas climáticos, de saúde, alimentos e outros.

 

Com visão mais de mercado, investidores analisam startups desse tipo com alto potencial de retorno financeiro, sobretudo por possuírem um perfil de risco atraente.

 

Na Europa, por exemplo, entre 2019 e 2023 houve aumento de 10% para 19% nos investimentos globais em deep techs, segundo a McKinsey.

 

Em 2023, as deep techs representavam 44% de todos os investimentos em tecnologia no continente europeu, aumento de 18% desde 2019.

 

Ainda de acordo com a McKinsey, desde 2003 os investimentos em deep techs têm superado setores tecnológicos tradicionais, com taxa interna de retorno superior a 16%, contra apenas 10% dos investimentos em tecnologia tradicional.

 

 

Deep techs no Brasil

 

No Brasil, o cenário de investimentos em Venture Capital (ou capital de risco, destinado a startups)  teve crescimento entre 2020 e 2021, com grande salto de R$ 18,7 bilhões para R$ 65,4 bilhões, e redução em 2022 para R$ 23,9 bilhões e em 2023 para R$ 11 bilhões, segundo o relatório Deep Techs Brasil 2024.

 

O número de investimentos, por sua vez, seguiu ritmo de crescimento entre 2020 e 2022 (de 478 para 911), reduzindo em 2023 para 572, conforme é possível ver no gráfico abaixo.

 

 

 

Volume de investimentos em Venture Capital no Brasil, elaborado por Emerge Brasil

(Fonte: Deep Techs Brasil 2024)

 

 

Conforme o relatório, existem poucos fundos de Venture Capital no Brasil exclusivos em deep techs, mas “alguns fundos tradicionais têm realizado alguns investimentos em startups baseadas em ciência”.

 

Afirma também o relatório que, em 2023, 84,5% dos investimentos de venture capital no Brasil foram em digital e setor financeiro, e que o restante não tem como definir se foi exatamente para deep techs.

 

A maior parte dos investimentos em deep techs no país é oriundo de recursos públicos, segundo o relatório, que afirma que mais de 70% das startups que receberam mais de R$ 5 milhões tiveram como fonte de investimento agências da Fapesb, Finep, Sebrae e Embrapii.


Dados de 2021 de uma pesquisa do Instituto Liga Ventures, divulgados pelo Sebrae, apontam que em 2021 o setor de deep techs movimentou cerca deR$ 88 bilhões no Brasil.

 

 

Deep techs do agronegócio crescem mais

 

Entre 2015 e 2024, as deep techs do agronegócio (20,8%) tiveram o maior crescimento em quantidade no Brasil, levemente superior ao setor de saúde (19,8%), próximo a média dos demais setores juntos. 

 

Esse dado, segundo o relatório Deep Techs Brasil 2024, “reforça que apesar do evidente potencial nos dois setores, há um aumento de startups deep techs sendo fundadas para os demais setores e, consequentemente, uma ampliação de suas oportunidades”.

 

 Crescimento acumulado de startups anualmente por setor de atividade.

 

Crescimento acumulado de startups anualmente por setor de atividade.

(Fonte: Deep Techs Brasil 2024)

 

 

O setor agro no Brasil é visto como um dos “mais promissores para deep techs”. Um dos maiores desafios é aumentar a produtividade de forma sustentável, produzir mais alimentos com um menor impacto ambiental, preservar os recursos naturais e reduzir o uso de insumos químicos.

 

Para enfrentar esse desafio, o desenvolvimento de tecnologias avançadas é essencial. Isso significa que a solução para esses problemas passa necessariamente pelas deep techs, que têm a capacidade de criar inovações disruptivas, como biotecnologias, inteligência artificial e análise genéticas.

 

Outra importante atuação das deep techs do agro é em relação à análise territorial por imagens de satélite, utilizadas para o monitoramento agrícola e de áreas florestais. Essas geotecnologias são essenciais tanto para a produção mais eficiente do campo quanto para comprovar a origem dos produtos agrícolas de áreas que não foram desmatadas.

 

É o caso, por exemplo, da Moratória da Soja e da EUDR, a lei antidesmatamento da União Europeia que entra em vigor a partir de 31 de dezembro de 2025 para grandes empresas. neste sentido, soluções baseadas em sensoriamento remoto e inteligência artificial são essenciais para contribuir com uma agricultura que atenda às exigência socioambientais.

 

E neste quesito, a SpectraX apresenta soluções robustas, desenvolvidas a partir de pesquisas científicas que são referência internacional.

 

 

Spectrax na linha de frente da análise territorial

 

O rigor científico está na base das soluções da SpectraX, deep tech especializada em soluções de inteligência territorial, a partir da união do sensoriamento remoto por imagens de satélite, algoritmos de machine learning e dados ambientais.

 

Na liderança da empresa estão três renomados cientistas que desenvolveram inovações para o monitoramento de florestas, agricultura, clima e cidades:

 

 

Fernando Rossi, COO e co-fundador

 

Cientista da computação, com pós-doutorado em Sensoriamento Remoto utilizando códigos computacionais aplicados em imagens orbitais, Fernando Rossi tem artigos internacionais de destaque e desenvolveu códigos avançados para análise de imagens digitais.

 

Sua tese sobre "Carbon dioxide dynamics through orbital and terrestrial measurements on Amazonian crop and forest lands" consolidou sua expertise em sensores multi e hiperespectrais.

 

 

Carlos Silva Júnior, CEO e co-fundador

 

Professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Carlos Silva Júnior é bolsista de produtividade do CNPq e Doutor em sensoriamento remoto orbital avançado.

 

Possui vasta atuação em Sensoriamento Remoto aplicado ao ambiente e é revisor e editor em importantes periódicos internacionais, além de ser membro eleito do ISDE junto à Academia Chinesa de Ciências.

 

Sua tese sobre "Caracterização de variedades de soja por meio de sensoriamento hiperespectral e multiespectral" é amplamente reconhecida, somando-se a seus diversos artigos de impacto global.  

 

 

Guilherme Capristo

 

Pós-Doutor na área de sensoriamento remoto orbital no monitoramento do carbono, Guilherme Capristo possui vasta experiência na área de Sensoriamento Remoto multiespectral e hiperespectral, além de projetos de uso e ocupação do solo no meio ambiente e agropecuária.

 

Com artigos internacionais de impacto, sua tese sobre "Imageamento hiperespectral na delimitação dos horizontes do solo" é referência no campo dos sensores remotos orbitais e in situ.

 

Algumas das publicações internacionais que utilizam como referência os algoritmos dos cientistas da SpectraX são:

 

 

 

ESG SpectraX: deep tech para análise territorial

 

A plataforma ESG SpectraX é o que há de mais avançado em tecnologia de inteligência territorial no Brasil para criação de relatórios personalizados, eliminando a necessidade de processamento manual de dados, mapas ou compilação de documentos.

 

 

O acesso pode ser feito de forma gratuita por meio do seu cadastro ou então diretamente com sua conta no Google. A plataforma já conta com mais de 10 milhões de hectares monitorados.

 

As soluções da ESG SpectraX são baseadas em dados precisos e análises detalhadas que oferecem insights para organizações identificarem riscos, otimizarem o uso de recursos naturais e promoverem a transparência em suas operações. 

 

Com inteligência territorial da SpectraX, é possível não apenas assegurar o cumprimento das normas legais, mas também fortalecer o compromisso das empresas com a sustentabilidade, a ética e a responsabilidade social.

 

Veja neste vídeo mais detalhes sobre a plataforma:

 

 

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Conclusão

 

As deep techs representam a vanguarda da inovação tecnológica: unem ciência, pesquisa e soluções capazes de transformar mercados e enfrentar desafios globais.

 

No Brasil, o crescimento dessas empresas,especialmente no setor do agronegócio, revela o enorme potencial do país em liderar essa revolução tecnológica.

 

A SpectraX é um exemplo desse movimento, combinando sensoriamento remoto, machine learning e inteligência territorial para oferecer soluções robustas e inovadoras.

 

Com uma base científica sólida e uma atuação voltada para a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental, a SpectraX está moldando o futuro da análise territorial.

 

Se você busca inovação, precisão e confiabilidade para suas necessidades de monitoramento ambiental, agrícola ou urbano,conte com a expertise da SpectraX.