
As cidades inteligentes são um novo conceito em desenvolvimento urbano sustentável com o apoio das tecnologias digitais, visando a melhoria da qualidade de vida da população e a sustentabilidade econômica e ambiental.
Elas buscam superar seus desafios a partir da inovação e de informações amparadas em dados e análises geoespaciais para uma vivência mais consciente nos municípios.
Para isso, é necessário criar uma infraestrutura que esteja sintonizada com a inclusão social e a expansão racional, com a valorização de áreas verdes e da economia local.
Tecnologias como sensoriamento remoto e IA (inteligência artificial) são essenciais neste processo, pois auxiliam no planejamento e na prevenção de riscos. Saiba mais neste artigo!
Cidades inteligentes: o que são e suas características
Cidades inteligentes, também chamadas de smart cities, são municípios que prezam por uma gestão urbana inteligente usando tecnologias digitais, como sensores, e dados geoespaciais para o seu desenvolvimento sociocultural, econômico e ambiental.
As smart cities são caracterizadas pelo planejamento eficiente, inovador e inclusivo em rede, com governança e gestão colaborativas para solucionar os problemas urbanos e rurais, visando a promoção da qualidade de vida para todas as pessoas.
A partir do uso de recursos tecnológicos, elas promovem o letramento digital e buscam aperfeiçoar os serviços públicos, tornando-os mais eficientes para a população, prezando também pela humanização e personalização no atendimento.
Com isso, oferecem também mais oportunidades, reduzem as desigualdades, aumentam a resiliência e ajudam a tornar a vida das pessoas mais felizes, possibilitando que elas utilizem os espaços públicos com segurança e conforto.
Algumas características marcantes das cidades inteligentes:
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mobilidade mais eficiente, com centros de controle geridos com tecnologia moderna que auxilia, a partir da análise de dados, a identificar e organizar a cidade com base no fluxo de veículos nas vias, número de pessoas que utilizam o transporte público e tempo de espera nos semáforos;
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iluminação pública moderna e automatizada, fabricados com materiais que promovem a redução do consumo de energia ao mesmo tempo em que iluminam melhor a cidade, além de reduzir custos de manutenção;
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utilização de materiais recicláveis na construção civil, como entulho de obras, gesso e concreto, evitando que haja ainda o descarte inadequado de resíduos industriais nas estações de tratamento.
Essas cidades conectadas são exemplos de como a transformação digital urbana pode alavancar soluções inteligentes para problemas antigos, promovendo a resiliência e sustentabilidade urbana.
Princípios, diretrizes e objetivos das cidades inteligentes
No Brasil, existe uma orientação oficial para a criação de uma smart city, por meio da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, com princípios, diretrizes e objetivos bem definidos.
Os princípios são a visão sistêmica da cidade e da transformação digital, a conservação do meio ambiente, o respeito à diversidade territorial em todos os seus aspectos, a integração da área urbana e digital e o interesse público acima de tudo.
Dentre as suas diretrizes, estão o estímulo ao protagonismo comunitário, a colaboração e o estabelecimento de parcerias, a promoção da educação e inclusão digital, o desenvolvimento urbano sustentável, o oferecimento de soluções concretas para os problemas locais e a decisão com base em dados e evidências.
No total, são 8 objetivos estratégicos, conforme o quadro abaixo:
Objetivos estratégicos visam alcançar público abrangente
(Fonte: Ministério das Cidades)
A construção de uma cidade inteligente precisa ter a participação do poder público nas três esferas de governo, atuando de forma cooperada, além de empresas privadas, agências reguladoras, concessionárias, instituições de pesquisa e financiamento e organizações da sociedade civil.
Elas devem promover a integração entre tecnologia, dados e infraestrutura para melhorar a vida urbana, com o uso de dados em tempo real, sensoriamento remoto, inteligência artificial e internet das coisas (IoT).
Tecnologias que tornam uma cidade inteligente
As principais tecnologias utilizadas nas cidades inteligentes são:
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IoT (internet das coisas): usada para conectar dispositivos e tecnologia por meio da internet, permitindo a coleta e a análise de dados;
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sensores: coletam dados em vários pontos da cidade, sendo úteis para melhorias no tráfego, da qualidade do ar, gerar alertas e prever riscos;
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realidade aumentada: possibilita ver o ambiente real com aumento digital;
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câmeras inteligentes: analisam o fluxo do trânsito, detectam cidades, identificam pessoas por meio do treinamento da IA (inteligência artificial);
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big data: analisa grandes quantidades de dados para melhorar a gestão das cidades.
Essas tecnologias podem funcionar de forma conjunta em sistemas de transporte inteligentes e plataformas de comunicação dos gestores municipais para melhor tomada de decisão.
Podem ainda ser disponibilizadas para a população por meio de aplicativos que agilizam o serviço público, como marcação de consultas, obtenção de resultados de exames, recarga de vale-transporte, horários de trens, metrôs e ônibus, dentre outros.
Benefícios das cidades inteligentes
As cidades inteligentes oferecem diversos benefícios, sobretudo para a população, devido à gestão eficiente com o uso de tecnologias avançadas, tais como:
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Menor impacto ambiental: as práticas sustentáveis, como reciclagem de resíduos, uso de fontes de energia renovável e equipamentos tecnológicos feitos com material que consome menos energia favorecem a um maior equilíbrio ambiental;
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Melhor qualidade de vida: com a melhoria dos serviços públicos, as pessoas passam a ter uma vida mais tranquila e segura;
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Melhoria na mobilidade urbana: a partir da análise de dados, obtidos por meio de sensores e imagens de satélite, é possível fazer modificações no trânsito, visando uma maior fluidez e maior controle de pontos de congestionamento em horários de pico;
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Incentivo à economia: a governança e gestão colaborativa ajuda a identificar as necessidades da população para haver maior inclusão sociocultural, com o incentivo à economia local, promovendo a geração de renda;
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Segurança pública baseada em dados: a coleta de dados por sensores e câmeras que utilizam sistemas de inteligência artificial para identificar criminosos e veículos roubados ou furtados ajudam a ter uma cidade mais segura, além de ajudar a polícia a ter uma atuação mais estratégica e aumento de eficiência na resolução dos crimes.
Para que esses benefícios saiam do papel, é essencial contar com soluções tecnológicas que integrem dados, sensores e planejamento estratégico. É exatamente isso que a SpectraX oferece.
City-SpectraX: plataforma para transformar cidades inteligentes com dados geoespaciais
Combinar o uso do sensoriamento remoto e machine learning (aprendizado de máquina) é também de grande importância para a gestão das cidades inteligentes.
Você pode fazer isso por meio do City-SpectraX, sua solução definitiva para o monitoramento territorial urbano e rural, onde é possível ter acesso a dados confiáveis e insights estratégicos em tempo quase real, o que favorece a tomada rápida e precisa de decisões.
Uma das principais finalidades da plataforma é promover o planejamento estratégico e a justiça fiscal por meio de dados precisos e ferramentas modernas.
O City-SpectraX combina “bricks and bytes” unindo análises territoriais avançadas a uma plataforma digital intuitiva que oferece visão completa da cidade, com acesso a informações para estratégias que favorecem a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Os principais benefícios de usar o City-SpectraX são a:
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conformidade ambiental: por meio do monitoramento do uso do solo você pode atender aos requisitos dos órgãos reguladores, além do Cadastro Ambiental Rural do município e ainda fazer análise de emissões e estoque de carbono;
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visibilidade total: o monitoramento contínuo de áreas urbanas e rurais, com identificação de áreas verdes e avaliação de riscos de queimadas ou rebrotas;
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eficiência operacional: informações centralizadas que podem ser compartilhadas entre gestores para tomada de decisão, bem como priorizar ações e recursos para locais com maior prioridade ou de forma estratégica.
Exemplos de cidades inteligentes no Brasil
As 10 cidades mais inteligentes do Brasil, seguindo a ordem do Ranking Connected Smart Cities de 2024 são Florianópolis (SC), Vitória (ES), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Niterói (RJ), Balneário Camboriú (SC), São Caetano do Sul (SP), Belo Horizonte (MG), Barueri (SP) e Salvador (BA).
Elas são avaliadas pelo ranking com base em seu desenvolvimento urbano, econômico, educativo, empreendedorismo, energético, governança, mobilidade, segurança, meio ambiente, tecnologia e inovação e saúde.
De acordo com o ranking, essas cidades unem inteligência, conexão e sustentabilidade.
Conclusão
As cidades inteligentes possuem uma gestão baseada em dados e estratégia, a partir do uso de tecnologias avançadas que permitem obter informações precisas para o planejamento das ações e melhoria dos serviços públicos.
Para que elas alcancem níveis de excelência, é preciso que passem por uma transformação digital, começando pela gestão e ampliada para a população por meio de políticas públicas desenvolvidas a partir da análise de dados e informações.
Tecnologias como sensoriamento remoto e IA (inteligência artificial), utilizadas na plataforma City-SpectraX, são essenciais para que tais ações sejam executadas de forma planejada e eficiente, bem como para o monitoramento de riscos.
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